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Plano de ensino
Campus: CAMPUS CURITIBA
Professor: NEIVA TEREZINHA DA ROSA EDUARDO
Componente: Atendimento Educação Especial AEE
Ano: 2024
Período: PRIMEIRO_SEMESTRE
Curso(s): Técnico em Programação de jogos digitais
Série/período/semestre: TURMA_ESPECIAL
Total Hora Aula: 12.0
Total Hora Relógio: 12.0
Duração da aula (min): 60
Status do plano de ensino: Publicado
Data de criação: 24/04/2024
Última atualização: 24/04/2024
Ementa
Flexibilização curricular e adaptações necessárias aos estudantes com Deficiência, Transtornos do Espectro Autista e Altas Habilidades/Superdotação. TDAH; Identificação das habilidades e dificuldades dos estudantes e desenvolvimento de suas potencialidades. Enriquecimento curricular para os estudantes com Altas Habilidades/Superdotação. Uso de tecnologia assistiva e de comunicação alternativa. Trabalho colaborativo em parceria com os outros docentes e intérpretes de Libras. Parceria entre família-escola e promoção das inter-relações sociais.
Objetivo Geral
Objetivo Geral
Contribuir para participação, permanência e êxito dos estudantes que constituem o público da educação especial, que necessitam de Atendimento Educacional Especializado.
Objetivos Específicos
Propor a utilização de recursos didáticos, metodológicos e de acessibilidade que amenizem as barreiras durante os processos de ensino e de aprendizagem.

Propiciar  participação, permanência e êxito de acordo com as necessidades educacionais específicas dos/as estudantes;

Propor diálogo com os professores dos componentes curriculares para as adaptações de atividades, dialogar com as famílias e demais profissionais que participam do processo  de ensino aprendizagem dos estudantes.

Contribuir para a efetivação  de  ações que contribuam para  implementação de políticas públicas para a educação especial e assegurem os direitos de aprendizagem.
 
Metodologia
O atendimento educacional especializado será realizado  na modalidade presencial, semanalmente e de forma individual, ou emgrupos de 2-3 estudantes  com atividades relacionadas às fragilidades dos/as estudantes compreendidas nas áreas:cognitiva - percepção, atenção, memória, linguagem e raciocínio lógico; socialização  como autonomia, autocuidado, relacionamento interpessoal e intrapessoal e comunicação

Desenvolvimento da autonomia dos estudantes  TEA de acordo com suas especificidades, desenvolver um trabalho colaborativo com os docentes dos demais componentes curriculares. Parceria entre família-escola e promoção de adequações para a escolarização.
Reforçar as potencialidades do aluno, compreender quais habilidades o estudante possui, e proporcionar apoio efetivo para uma melhor consolidação da aprendizagem.
Orientar, acompanhar e motivar o aluno para manter o foco e concentração.
Estabelecer um vínculo e diálogo constante por meio da escuta e respeito, considerando o tempo do aluno.
Avaliação
O processo de avaliação será diagnóstica contínua,  formativa,  e descritiva conforme preconizado pela Resolução IFPR nº 50/2017.
Se houver  necessidade, o estudante serão retomados conteúdos que ainda não se apropriaram. O componente curricular não atribui conceito, porém,  busca respeitar o que está em conformidade com a legislação vigente entre as quais a LDBEN 9.394/1996, Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, Decreto nº 7.611/2011 e LBI 13.146/2015 e a Resolução nº 50/2017.
Servirão como instrumentos de avaliação aúdios, vídeos, desenhos e apresentações orais. Serão consideradas as atividades avaliativas adaptadas pelos professores dos componentes curriculares dos cursos
Conteúdo programático
Minimização das barreiras estruturais e de aprendizagem.
Linguagem oral e escrita: produção, reescrita, autoavaliação e apresentação oral.
Utilização  de recursos pedagógicos adaptados
Comunicação suplementar e complementar;
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).

 
Recursos
Folhas de papel e canetas; caderno para registros
Cartolinas e pincéis;
Computador;celular;
Textos impressos;
Recursos Audiovisuais;
Atividades adaptadas;
Materiais concretos: Jogos;  Multiplano, Baralhos adaptados para fins pedagógicos, entre outros;
Livros

 
Referências
BARROCO, M. S; LEONARDO, N. S. T; SILVA, T. S. A (org.). Educação Especial e a Teoria Histórico-Cultural: em defesa da humanização do homem; prefácio Dermeval Saviani. - Maringá : Eduem, 2012. 

BRASIL. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o §3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de11 de dezembro de 1990. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso em 30 de setembro de 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2008.Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf >. Acesso em agosto de 2023.

 BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso em 23 de setembro de 2023.

BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015.  Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 02 de agosto de 2023.

CHIODI, A. M. Compreensão na leitura: elaboração de tarefas avaliativas com enfoque cognitivo. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Santa Cruz do Sul, 2008.

CUNHA, Eugênio. Autismo na Escola: um jeito diferente de aprender, um jeito diferente de ensinar. 3. ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
FACCI, M. G. D.; MEIRA, M. E. M.; TULESKI, S. C. A Exclusão dos “Incluídos”: uma crítica da Psicologia da Educação à patologização e medicalização dos processos educativos. 2. ed. - Maringá : Eduem, 2012.

FIGUEIREDO, J. O autismo infantil: uma revisão bibliográfica. São Luiz, 2015. Disponível em: http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I65168.E 13.T12231.D9AP.pdf>
GESSER, Marivete (org.). Abordagem Histórico-Cultural e inclusão escolar: aproximações teóricas. Colóquio Internacional de Educação Especial e Inclusão Escolar. Disponível em: https://proceedings.science/cintedes2019/trabalhos/abordagem-historico-cultural-e-inclusao-escolar-aproximacoes-teoricas?lang=pt-br. Acesso em 11 de dezembro de 2023.

GODOY, Priscila. Estratégias de adaptação e flexibilização curricular para a Educação Profissional e Tecnológica. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2023.

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LEFFA, V. J. Interpretar não é compreender: um estudo preliminar sobre a interpretação de texto. In: Vilson J. Leffa; Aracy Ernst. (Org.). Linguagens: metodologia de ensino e pesquisa. Pelotas: Educat, 2012, p. 253-269.

MENDES, E. G.; VILARONGA, C. A. R.; ZERBATO, A. P. Ensino colaborativo como apoio à inclusão escolar: unindo esforços entre a educação comum e especial. São Carlos - SP: EdUFSCAR, 2018.

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SENA, S da S; NETO, O. D. Distraído e a 1000 por hora: guia para familiares, educadores e portadores de déficit de atenção/hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2007.

SOLÉ, I. Estratégias de Leitura. 6ª ed. Artmed: Porto Alegre, 1998.

TEIXEIRA, G. Manual do autismo [recurso eletrônico]. 1ª ed. - Rio de Janeiro: Best Seller, 2016.

TEIXEIRA, G. Desatentos e hiperativos [recurso eletrônico]: manual para alunos, pais e professores. 1ªed.  Rio de Janeiro: BestSeller, 2014.
 
Observações