Campus: | CAMPUS UNIÃO DA VITÓRIA |
Professor: | MARINA KRASNIAK |
Componente: | Química Orgânica - Agronomia |
Ano: | 2024 |
Período: | SEGUNDO_SEMESTRE |
Curso(s): | Bacharelado em Agronomia |
Série/período/semestre: | 2 |
Total Hora Aula: | 80.0 |
Total Hora Relógio: | 68.0 |
Duração da aula (min): | 51 |
Status do plano de ensino: | Publicado |
Data de criação: | 04/12/2024 |
Última atualização: | 04/12/2024 |
Princípios gerais da Química Orgânica. Estudo das funções orgânicas. Relação entre estrutura e propriedades dos compostos orgânicos. Noções de estereoquímica. Mecanismos de reações orgânicas: substituição, adição, eliminação e oxirredução. Polímeros e compostos de interesse biológico e tecnológico. |
GERAL:
· Desenvolver no aluno a capacidade de compreender os fundamentos teóricos metodológicos da Química Orgânica de forma abrangente e integrada, possibilitando a construção de novos conhecimentos, promovendo a mediação entre aprendizagem escolar e vivência do aluno no seu cotidiano.
ESPECÍFICOS:
· Compreender o enquadramento da Química Orgânica dentro da Química; · Diferenciar o átomo de carbono dos outros elementos, metais e ametais; · Reconhecer as diferentes cadeias formadas a partir de átomos de carbono; · Conhecer as diferentes funções orgânicas, nomenclatura e principais características de cada classe; · Estabelecer relações entre as características estruturais e propriedades dos compostos orgânicos; · Compreender os principais aspectos da isomeria plana e espacial; · Reconhecer as principais reações orgânicas, prevendo os possíveis produtos. · Conhecer as principais classes das biomoléculas.
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As aulas terão cunho tanto expositivo quanto prático. As aulas serão sempre iniciadas com uma problematização, uma situação corriqueira,que esteja intimamante relacionada com o conteúdo a ser trabalhado, afim de que os conceitos prévios sejam resgatados, discutidos e posteriormente, reconstruídos com significação para o seu dia-a-dia, propiciando um espaçodo para que o acadêmico seja ativo na construção de seu próprio conhecimento. Os temas serão discutidos em aula, tendo como apoio o material preparado antecipadamente e disponibilizado via Classroom, assim outros materiais disponíveis relacionados ao tema (artigos científicos, notícia de jornal, matéria de revista, entre outros). Aulas experimentais serão rotineiramente implementadas a fim de complementar o conhecimento teórico.
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Quanto à avaliação da aprendizagem o curso atenderá as normas e regulamentações definidas pela LDB n. 9.394/1996 e pareceres do CNE, assim como aquelas em vigência no IFPR, quais sejam, a Resolução CONSUP/IFPR nº 50/2017 e a Resolução nº 55/2011- CONSUP/IFPR. Vale ressaltar que, considerando as condições necessárias para a oferta do curso, o qual volta-se para a formação integral dos estudantes, por meio da formação geral integrada a formação profissional, a avaliação levará em consideração os princípios estabelecidos na LDB n. 9.394/96, a qual, em seu artigo 24, inciso V, admite o caráter contínuo e cumulativo da avaliação do desempenho do aluno, bem como a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Nessa perspectiva e, conforme estabelece a Resolução CONSUP/IFPR nº 50/2017, Art. 7º, o pro cesso de avaliação de ensino-aprendizagem será: I – diagnóstico: considera o conhecimento prévio e o construído durante o processo de ensino aprendizagem, abrange descrição, apreciação qualitativa acerca dos resultados apresentados pelos envol vidos em diferentes etapas do processo educativo e indica avanços e entraves para intervir e agir, redefi nindo ações e objetivos; II – formativo: ocorre durante todo o processo de ensino-aprendizagem, é contínuo, interativo e centrado no processo por meio do qual o estudante (re)constrói seus conhecimentos, possibilitando esse acompanhamento, bem como fornecendo subsídios para a avaliação da própria prática docente; III – somativo: possibilita a avaliação dos objetivos pretendidos; apresenta os resultados de apren dizagem em diferentes períodos e seus dados subsidiam o replanejamento do ensino para próxima etapa; Parágrafo único. A síntese do processo de avaliação dará origem à emissão de resultado. Nesse sentido, os critérios e procedimentos de avaliação, assim como os aspectos relacionados à frequência/assiduidade, progressão parcial, aprovação/reprovação, dentre outros dessa natureza, tomam como parâmetro as normas vigentes no IFPR (já citadas anteriormente). Vale ressaltar que, de acordo com a Resolução CONSUP/IFPR nº 50/2017, os resultados obtidos no processo de avaliação serão emitidos por disciplinas/ unidades curriculares/ componentes curriculares/ áreas e disponibilizados por meio eletrônico, devendo ser expressos por conceitos, sendo: I – conceito A – quando a aprendizagem do estudante for PLENA e atingir os objetivos, conforme critérios propostos no plano de ensino; II – conceito B – quando a aprendizagem do estudante for PARCIALMENTE PLENA e atingir os objetivos, conforme critérios propostos no plano de ensino; III – conceito C – quando a aprendizagem do estudante for SUFICIENTE e atingir os objetivos, conforme critérios propostos no plano de ensino; IV – conceito D – quando a aprendizagem do estudante for INSUFICIENTE e não atingir os obje tivos, conforme critérios propostos no plano de ensino; Os conceitos deverão ter emissão parcial (ao final de cada bimestre) e final (ao final do ano semestre), conforme calendário do campus. Conforme art. 51, da Resolução nº 55/2011- CONSUP/IFPR, o aluno especial terá direito ao atestado de aprovação no componente curricular, se respeitadas as exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas, para os estudantes regulares. A aprovação dos estudantes ocorrerá considerando os seguintes critérios: obtenção de conceito A, B ou C na disciplina/ unidade curricular/ componente curricular/ área e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total no período letivo.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Conforme o Parecer CNE/CEB nº 12/97 “[…] constatada essa recuperação, dela haverá de decorrer a revisão dos resultados anteriormente anotados nos registros escolares, como estímulo ao compromisso com o processo.” Quanto à recuperação de estudos, também conforme Resolução CONSUP/IFPR nº 50/2017, ressalta-se que esta é entendida como parte do processo ensino-aprendizagem, é obrigatória e compreende: - A Recuperação Paralela, que se constitui como parte integrante do processo de ensino aprendiza gem em busca da superação de dificuldades encontradas pelo estudante e deve envolver a recuperação de conteúdos e conceitos a ser realizada por meio de aulas e instrumentos definidos pelo docente em horário diverso das disciplinas/ unidades curriculares/ componentes curriculares/ áreas cursadas pelo estudante, podendo ser presencial e/ou não presencial. a) Serão ofertados estudos de recuperação paralela a todos os estudantes, principalmente aos que apresentarem baixo rendimento, tão logo sejam identificadas as dificuldades no processo ensino aprendizagem. 1. A organização dos horários é de competência de cada docente em conjunto com a equipe peda gógica e gestora do campus, respeitadas as normativas institucionais. 2. É responsabilidade do professor comunicar a oferta da recuperação paralela ao estudante, bem como, é responsabilidade do estudante participar das atividades propostas. 3. Recuperação paralela implica em novos registros acadêmicos e, quando constatada a apropriação dos conteúdos estudados, ocorrerá a mudança do resultado. Os estudantes não convocados pelos docentes que desejarem participar da recuperação deverão realizar todas essas etapas (previstas no processo de recuperação). Os critérios a serem avaliados serão aqueles relacionados com a construção e reconstrução de conceitos químicos e a compreensão dos fenômenos macroscópicos explicados pelas consequências do mundo atômico. Especificamente: 1° Bimestre - Compreende as especificidades relacionadas ao átomo de carbono; - Prevê o tipo de hibridização do átomo de carbono em diferentes compostos; - Escreve fórmulas estruturais de compostos orgânicos a partir de sua nomenclatura e vice-versa. - Analisa e classifica fórmulas estruturais de hidrocarbonetos, álcoois e ácidos carboxílicos. - Nomeia, escreve fórmulas estruturais baseadas em nomenclaturas, analisa e classifica fórmulas estruturais de aldeídos, cetonas, ésteres, éteres, enóis, fenóis, aminas, amidas, nitrilas, nitrocompostos, compostos halogenados e de funções mistas. 2° Bimestre - Compreende o conceito de isomeria; - Classifica substâncias como isômeras, dadas suas nomenclaturas ou fórmulas estruturais; - Reconhece que isômeros (com exceção dos isômeros ópticos) apresentam diferentes fórmulas estruturais, diferentes propriedades físicas (como temperaturas de fusão, de ebulição e densidade) e mesmas fórmulas moleculares; - Conhece o princípio da isomeria óptica e suas consequências. - Compreende os princípios básico que levam à reação entre dois compostos; - Prevê as principais reações de adição, substituição e eliminação. Serão dispoibilizadas listas de exercícios, que auxiliarão no processo de aquisição dos conteúdos. Ao final de um bloco de conteúdos trabalhados, realizar-se-á uma avaliação individual, envolvendo o conteúdo principal e seus desdobramentos.
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1º Bimestre Unidade I 1 Introdução à Química 1.1 Propriedades do carbono 1.2 Hibridização: fundamento 1.2.1 Tipos de hibridização do carbono 1.2.2 Cadeias carbônicas e suas classificações 1.3 Funções orgânicas 1.3.1 Hidrocarbonetos 1.3.2 Compostos halogenados 1.3.3 Compostos oxigenados 1.3.3.1 Álcoois 1.3.3.3 Aldeídos 1.3.3.4 Cetonas 1.3.3.5 Ésteres 1.3.3.6 Éteres 1.3.3.7 Fenol e enol 1.3.4 Funções nitrogenadas 1.3.4.1 Aminas 1.3.4.2 Amidas 1.3.4.4 Nitrilas e nitrocompostos 1.3.5 Compostos de funções mistas
2º Bimestre Unidade II 2.1 Isomeria 2.1.1 Isomeria plana 2.1.2 Isomeria geométrica 2.1.3 Isomeria óptica
Unidade III 3.1 Introdução às reações orgânicas 3.1.1 Reações de adição 3.1.2 Reações de substituição 3.1.3 Reações de eliminação 3.2 Biomoléculas 3.2.1 Polímeros 3.2.2 Carboidratos 3.2.3 Lipídios |
Os recursos utilizados para ministrar as aulas serão o computador e o projetor disponibilizados em cada sala para apresentações de PowerPoint, quadro e giz. Esporadicamente, serão oferceidos materiais impressos, como artigos e reportagens, relacionadas aos temas abordados. Outra ferramenta que será empregada é o Software ChemDraw Professional, que será utilizado para a demonstração das estruturas das moléculas e reações pertinentes ao conteúdo. Aulas práticas também serão realizadas nas dependências do Laboratório de Física da instituição, o qual conta com equipamentos e materiais para o desenvolvimentos de inúmeras aulas práticas. |
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUICE, P. Y. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006, v.1. BRUICE, P. Y. Química orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006, v.2. DIAS, A. G.; COSTA, M. A. da; et al. Guia prático de química orgânica. Curitiba: Editora Interciência, 2004, v.1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARQUES, J. A.; BORGES, C. P. F. Práticas de química orgânica. 2. ed. Campinas: Átomo, 2012. MCMURRY, J. Química orgânica. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2016, v.1. SCHORE, N. E.; VOLLHARDT, K. P. Química orgânica: estrutura e função. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química orgânica. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012, v.1. |
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